Turismo
 

É indiscutível que o Vale do Tejo possui paisagens verdadeiramente deslumbrantes, Azueira, nesta área, não constitui excepção, orgulhando-se da moldura verdejante que enquadra o Rio de Pedrulhos e a Serra da Aboboreira (Serra dos Cinco Moinhos) ou Serra da Arrasa. No campo de restauração, esta simpática freguesia oferece locais agradáveis aos seus visitantes, para que possam revitalizar as suas energias.

O acesso a Azueira pode ser feito pela Estrada Nacional nº 8 e, em seguida, pela Estrada Municipal.

Senhora de uma vasta atracção turística, a freguesia possui um rico património arquitectónico, revelador de acontecimentos históricos. As várias quintas, espalhadas por Azueira, do século XVIII, foram habitadas por nobres e ilustres pessoas.

Das quintas destacam-se: Quinta das Acácias ou dos Gorjões; do Arneiro; das Barras, onde se encontram Carruagens, Chevrolet, Vitrais e cinco, de onze painéis, pintados por Jorge Barradas do Café ; das Casas Novas; de Camarate ou dos Machados; do Pato; do Castelo; dos Eucaliptos; da Sardinheira; do Campo; da Figoeira; da Freixofeira; da Vermoeira; Santa Cruz ou Amarela; Nova; e do Carrascal, onde em 1933 existiam ameixas japonesas, no mês de Março.

Igrejas

Igreja de São Pedro Grilhões

– Azueira
– a Igreja de São Pedro dos Grilhões (Azueira) que, apesar de se desconhecer a data da sua fundação, já existia em 1566, conforme testemunham os registos paroquiais encontrados. Depois de ter sido destruída pelo terramoto de 1755, foi reconstruída, principalmente no seu interior, em finais do século XVIII. Actualmente, encontra-se devoluta pelo facto de se ter transferido o culto para a Igreja do Livramento.

De fachada seiscentista, possui um portal encimado por frontão contracurvado, que ostenta a tripla tiara alusiva a São Pedro. Por cima do frontão, rasga-se uma janela com interessante trabalho de cantaria. Possui apenas uma torre sineira, datada do século XVIII, que se presume posterior ao terramoto de 1755.

Templo de uma só nave, o seu altar-mor encontra-se ladeado por dois pares de colunas estriadas, com capitéis compósitos dourados. O frontão curvo, característico da época, é interrompido, ornamentado por dois anjos e, ao centro, a representação do cordeiro do “Apocalipse”. Pensa-se que, inicialmente, esta Igreja ostentaria cinco altares, a saber: o altar-mor, com São Pedro e Nossa Senhora da Conceição; outro do Senhor Jesus; um terceiro, dedicado a Nossa Senhora do Rosário (do inventário de 12 de Fev. de 1911, constam uma coroa de prata da Senhora, uma coroa de prata do Menino, um vestido de seda com espiguilha de ouro, uma Imagem e um andor); outro de invocação a São Sebastião; e o último dedicado a Santa Catarina.

A imagem de madeira estofada, representando São Pedro dos Grilhões, portador da insígnia papal (a vara com a cruz de Lorena), que se encontrava no altar-mor, foi furtada. Felizmente, em 10 de Junho de 1994, esta imagem foi encontrada a boiar no rio Tejo, perto de Santarém, e entregue à GNR de Salvaterra de Magos.

Depois de recuperada é hoje, novamente, objecto de culto, provisoriamente na Igreja de Nossa Senhora do Livramento. De acordo com Eduardo de Távora de Vasconcelos Miranda, por volta de 1944, a imagem que ocupava o lugar desta, em pedra de início do século XV, foi vendida por 2.800$00, com o objectivo de contribuir para a construção do muro do cemitério.

Sabe-se que existiram ainda mais três imagens, duas de pedra, que representavam Santa Ana e Santa Luzia, de início do século XVI; e outra de Santo António com o Menino, de madeira pintada e estofada, datada do século XVIII. Segundo o mesmo autor, “os seus primitivos lugares foram […] os altares laterais da Igreja […] mais tarde substituídos por imagens de madeira”.

Armando Lucena, por seu turno, considera que estas “não eram propriedade da Igreja onde se acham recolhidas por terem sido transportadas do cemitério anexo ao templo da Azueira, [de] onde foram retiradas por motivos ignorados”. Em 1990, Fernando Ferreira refere-se à existência de duas boas imagens de pedra que, actualmente, se exibem na Igreja do Livramento.

Infelizmente, devido à sua localização periférica, este Templo foi, nos últimos tempos, vítima de vários furtos. Das imagens outrora existentes, restam apenas a de Jesus Crucificado (Senhor dos Aflitos) no altar-mor; de São Sebastião e de Nossa Senhora de Fátima, nos atares laterais; e ainda duas, de pouco valor artístico, que representam a Virgem Maria.

Nesta Igreja, era igualmente venerada Nossa Senhora de Lurdes. Neste Templo, encontra-se também uma lápide tumular brasonada, onde foi sepultado, em 1577, Charles Henriques, Camareiro do Infante D. Fernando, irmão de D. João III e Fidalgo da Casa Real.

Esta lápide tem uma inscrição em caracteres romanos que diz o seguinte: “S[epultur]A. DECHARLESHENRIQUES/FIDALG[o]. DA. CASA. D[e]LR/EI. NOSSO. S[enh]ORE. CAMAREI/RO. Q[ue]. FOIDO. I[n]F[ant]E. DÕ. FER/ÑANDO. E DE. FELIPAPAIS. SV/A, MOLHER. EDE. SEVS. HER/DEIROS. EDCÊDE[n]TÊS. ELE. FA/LECEO. A. 3. DE. IVLHO. DE 1577” Destaque ainda para a imagem de Santo António com o Menino, em madeira pintada e estofada, datada do século XVIII; e para o órgão de A . X. Machado e Cerveira, nº 16 (1787).

Igreja de Nossa Senhora do Livramento

– a Igreja de Nossa Senhora do Livramento (Livramento) que tem na sua origem uma imagem da Virgem, de roca, coberta com um volante de prata e segurando na mão esquerda uns grilhões do mesmo metal, que pertencia a um mancebo de Lisboa, amigo do pároco da freguesia de Azueira.

Segundo consta, quando, em 1627, aquele jovem teve de embarcar para a Índia, com o vice-rei João da Silva Telo, entregou a imagem de Nossa Senhora do Livramento, de quem era muito devoto, ao seu amigo Padre Mateus Ribeiro, que a colocou no seu oratório privativo. Durante 28 anos ali se manteve, até que um visitante da casa se confessou admirado por aquela preciosidade não se achar ao culto numa Igreja, observação que o religioso não deixou de considerar justa e, assim, se gerou o culto à Virgem do Livramento, em Azueira.

Uma variante da história assevera que “na Quinta das Lapas, no lugar da Azueira, viveram dois eclesiásticos […] que conservavam uma devoção extraordinária à Imagem” e que, por isso, “convidaram os moradores da freguesia […] a que recorressem à protecção da Mãe de Deus, cuja imagem estava na sua posse, na quinta das Lapas”. Seja como for, uma vez colocada num altar da Igreja de São Pedro dos Grilhões, Nossa Senhora do Livramento gerou tal devoção, que foi proposta a edificação de um Tempo próprio.

Para a sua construção escolheram um lugar próximo de uma nascente de água milagrosamente dada pela Senhora. A obra foi iniciada no dia 20 de Setembro de 1655 e sagrada no segundo Domingo de Novembro do ano seguinte, com enorme concorrência de fiéis. Por ocasião da primeira Eucaristia celebrada na Ermida, no dia de Reis, em 1657, foi sentida a necessidade de se edificar duas casas de romeiros para abrigar as centenas de peregrinos de freguesias vizinhas, que à Ermida acorriam continuamente, para cumprir promessas ou para agradecer a concessão de graças.

Esta foi a origem da Casa dos Círios, desde 26 de Março de 1966, convertida em Salão Paroquial. Tal era a afluência de devotos que “se viu em breves dias a sua casa ornada de memórias e troféus alcançados contra as enfermidades e elementos […]. E assim são muitos os quadros [ex-votos] que pendem das paredes daquela Casa; muitas as mortalhas, os círios e outros sinais […]”. (Santuário Mariano, pág. 85) Entretanto, muitos foram os Círios que se congregaram em devoção à Virgem.

Com a continuação e o aumento das esmolas foi possível a construção da capela-mor e de uma sacristia mais ampla, à sombra das quais, o lugar do Livramento foi crescendo. O terramoto de 1755 deixou a Ermida destruída, tendo a sua reconstrução sido autorizada pelo Patriarca, em 1786.

Com o decorrer dos anos, a maior romaria passou a ter lugar no dia 1 de Novembro, sendo tradição o encontro entre os Círios de Fernandinho, Poços (Freiria) e Mafra (este, também denominado «Círio de Todos os Santos», que deve ter começado entre os anos de 1666 e 1682), na Feira de Todos os Santos, que dura dois dias.

Durante anos, a festa da Senhora do Livramento realizava-se nas Capelas dos Murtais e do Arquitecto, alternadamente. O Círio partia ora de Vilãs, ora de Gorcinhos, Gonçalvinhos, Zambujal, Almada ou Vila Velha. À frente seguia o carro dos foguetes e o gaiteiro sentado ao lado do cocheiro, seguindo depois muitos carros, «brecks» e carroças.

Sensivelmente a meio do cortejo, ia o trem com o juiz da festa, os mordomos e a Senhora. Já no Livramento, a festa continuava na Igreja, sendo muito comuns, as desordens populares. De regresso, o Círio saía da Igreja à tardinha, passava pelo Gradil, Codeçal, Murgueira e Paz, chegando a Mafra, já pela noite.

Dando três voltas à Praça, rumava à Vila Velha, onde o gaiteiro tocava e eram lançados foguetes. Em casa do novo juiz, o bailarico entrava pela noite dentro, dançando-se ao som de harmónios e ferrinhos. O juiz eleito, designado ou voluntário, como forma de pagamento de promessa, guardava, durante um ano, o estandarte e a imagem de Nossa Senhora, os paramentos, opas, alfaias e objectos de ouro provenientes das promessas de devotos.

Em sua casa, armava-se um altar, na melhor divisão da casa, atapetando-se o chão com murta e rosmaninho, nos dias que antecediam a festa, até à partida da Imagem, em procissão, para a Capela.

Perdida desde, talvez, 1946, esta tradição foi recuperada em 1981. A sua festa, actualmente, consta de missa na Igreja de Santo André, procissão e arraial, com conjunto musical do qual faziam parte duas gaitas de foles e clarinete.

No dia 1 de Novembro de 1986, foi inaugurada uma Capela deste título, nos Gonçalvinhos. Afonso Machado concebeu o Templo e a obra foi patrocinada pelo executivo da Junta de Freguesia de Mafra. Num inventário de bens da Igreja de São Pedro da Ericeira, de 1889, encontram-se registadas duas coroas de prata (uma do Menino) e uma maquineta de vidro.

Num de São Pedro dos Grilhões, de 28 de Junho de 1896, registam-se umas argolinhas de ouro com 13 gramas, oferecidas à Senhora. Num da Igreja de Nossa Senhora do Livramento, de 12 de Fevereiro de 1911, faz-se referência a uma imagem, duas coroas de prata dourada e outras duas de prata da Senhora e do Menino e um andor da referida Imagem.

Noutros inventários, já do século XX, regista-se a existência de uma imagem de Santo António com o Menino de pé sobre livro, de madeira pintada, datada do século XVIII; de outra representando Nossa Senhora da Conceição, que ostentava um diadema com estrela de prata; de um cordão de ouro com medalha e de um andor.


Capelas

Capela do Espírito Santo/ Nossa Senhora da Luz

Esta capela, ou albergaria, fundada por Santa Isabel, situa-se em Azueira de Baixo, tendo como razão da sua existência, algumas versões.

Há quem diga que esta surgiu para reconfortar os pobres viandantes, outros, que era a casa do ermitão, o qual oferecia alojamento aos mendigos. Sofreu obras de restauro, mas com o terramoto de 1755, a reconstrução não respeitou a sua original arquitectura.

Ficou abandonada, em 1879, e todo o seu espólio passou a fazer parte da Santa Casa da Misericórdia de Mafra. Actualmente é lugar de invocação a Nossa Senhora da Luz, onde se encontra uma tábua maneirista representando o Pentecostes. O frontal do altar é em azulejo axadrezado, verde e branco, apresentando um belo efeito.

Capela de Nossa Senhora de Fátima

Esta capela situa-se em Casal dos Eucaliptos, no lugar das Antas.

Capela de Santa Cristina/ Cruzeiro  

(IIP, of. n. 81/3 (34) de 14 Ago. 84)

– Santa Cristina
Capela rural, localizada num monte descampado, é considerada uma das mais ricas de toda a Freguesia. Crê-se que tenha sido mandada edificar pelos Condes de São Miguel, que aqui possuíam vastas propriedades, na segunda metade do século XVII e que, muito provavelmente, sofreu obras de restauro em 1807, conforme inscrição na sua fachada.

Em 1940, encontrava-se abandonada. Do seu exterior, destaca-se um alpendre bem talhado, com colunas dóricas, sob o qual existem bancos de pedra destinados aos peregrinos que afluíam a esta Ermida. No exterior, é ainda de assinalar um interessante relógio de sol, datado de 1757.

Os dois campanários atribuem uma certa magnitude à sua fachada, porém, apenas um deles tem sino (1757). O frontão é de moldura em cantaria e o portal é encimado por um grande janelão de estilo seiscentista. Na base da cruz cimeira lê-se a data de 1851, possivelmente o ano da sua colocação. No exterior, é ainda de assinalar um interessante relógio de sol, do mesmo ano do sino.

O interior, por seu lado, é bastante rico em azulejos polícromos do século XVII, que se encontram nas paredes da sacristia, de parte da capela-mor e dos lambrins das restantes paredes do templo. Os azulejos do frontal do altar-mor apresentam temática geométrica da época da fundação.

Sob o púlpito, com base de mármore e varanda de madeira de torneados simples, pode ler-se uma inscrição, privilégio concedido pelo Papa Clemente IX (1607-1669), do seguinte teor: “S[ua] SANT [idad]E CLEM [en]TE IX EXCOMV / NHAO M[aior] IPSOFACTO P[ar]A Q [ue] OS A PAR / AM[en]TOS DESTA HERMIDA DE S[anta] CRISTI / NA SENAÕ EMPRESTE A PECOA / ALGVA NEM FORA DELLA / COM QVALQUER DESCVLPA Q[ue] SEIA”.

O tecto da capela-mor é abobadado, revestido de pinturas a fresco, e o retábulo possui colunas torsas em talha dourada. No trono do altar-mor, observa-se a imagem de Santa Cristina, em pedra policromada (século XV ou XVI), com uma coroa de prata do século XVII. A ladear o trono, observam-se duas pequenas tábuas de seiscentos alusivas à vida, lenda e martírio da padroeira.

O altar da Epístola tem um retábulo de pintura com Nossa Senhora da Conceição entre a Rainha Santa Isabel e São Domingos; o do Evangelho com Santo António realizando o “milagre do Santíssimo Sacramento”. Do seu interior, destacam-se ainda as tábuas com o eremita Santo Antão, da primeira metade do século XVI, e de São João Baptista; três telas representando o martírio de Santa Cristina; outra com a imagem de Nossa Senhora da Conceição; e ainda outra da Verónica.

Assim como três ex-votos: “M[ilagre] Q[ue] FEZ S[an]TA CHRISTINA A IGNÁCIO DA SILVA ESTANDO M[ui]TO / MAL DE HU GUORIS MALINO SEM ESPERANSAS DE VIDA Q[ue]. POR / MERCE DAD[i]TA SANTA SEVIO LIVRE DESTE PIRIGO NO MÊS DE 9BRO DE 1726”. (óleo sobre tábua) “MILAGRE Q[ue] FEZ S[anta], CRISTINA AO PILOTO MANOEL ANTONIO / DE LEZUS VINDO DA BAHIA LHE VEIO HUA TÃO / GRANDE Q[ue].

SE VIRÃO PERDIDOS SE APEGARÃO COM A SAN / TA SERENOU A TEMPESTADE E SEGUIRÃO A SUA VI=/AGE A SALVAMENTO.NO ANNO DO SENHOR DE 1783″. (óleo sobre tábua) A legenda do terceiro é ilegível. No inventário da Capela de Santa Cristina (Azueira, 12 de Fev. de 1911) consta uma coroa de prata, um manto e um vestido de seda azul claro para a imagem de Nossa Senhora das Mercês. No adro, existe um Cruzeiro seiscentista, com a seguinte inscrição: “ESTA CRVS SE FES / COM D[inhei]RO D[e]STA CA / ZA ANNO D[e] 1688”.

Capela de Santo António

Apesar de não haver certezas, julga-se que este templo foi edificado no século XV, em Aboboreira. A sua fachada é branca e simples, com as cantarias e as colunas pintadas a azul. O seu portal é de volta inteira, existindo uma janela com frontão triangular e um pequeno campanário. No interior, lambrim de azulejos recentes, sendo, apenas, o altar em madeira, pintado a azul e dourado, encimado por um tronco.

Para além da imagem de Santo António, possui, ainda, uma do Sagrado Coração de Maria e outra de São José com o Menino.
Um inventário, realizado em 1896, dá ainda notícia de uma imagem de Nossa Senhora da Salvação, em madeira.

Capela de Santo Onofre

A capela de Santo Onofre fica situada em Vermoeira e é particular, contudo, está ao dispor da população da Vermoeira e Barras.

Vestígios
Arqueológicos

O lugar das Antas, possui este nome precisamente pela presença de Antas, que actualmente já não existem.

Para além destas, foram recolhidos Machados de Pedra Polida, vulgarmente denominados Pedras de Raio.

Em Azueira, na Albergaria do Espírito Santo ou de Nossa Senhora da Luz, existe uma Lápide Sepulcral, da qual se desconhece a origem, mas que se pensa ter pertencido a um indivíduo da tribo Galéria.
Ainda neste lugar, presume-se que existisse Passagem Romana de Mafra a Torres Vedras.

Do lugar de Livramento, foi oferecido, ao Museu do Carmo, uma Arca Fúnebre, com inscrições do século I d. C., relacionadas com um indivíduo da Tribo Galéria.

Da Quinta das Acácias, em Bandalhoeira e Livramento, foi doado um Machado de Pedra Polida, recolhido em 1978, e entregue ao Museu de Torres Vedras, informando, ainda, da existência de outros objectos.

Na Quinta das Casas Novas, em Tourinha, foram encontradas Sepulturas, com talhas cheias de cinzas de corpos e garrafas para lágrimas.

Sector Económico

Primário: 20%
Secundário: 35%
Terciário: 45%

Uma vez que, desde a sua génese, Azueira foi caracterizada pela excelência das suas terras, não admira que parte considerável da sua população se ocupe ainda em actividades do sector primário, como a pomicultura (detentora de várias medalhas ganhas em concursos internacionais) e à produção de vinho, actividades actualmente coordenadas pelas empresas Frutoeste e Adega Cooperativa da Azueira.

Contudo, perante os desafios que a sociedade nos apresenta constantemente, actividades do sector secundário e terciário complementam a economia desta Freguesia do Vale do Tejo.

Moinhos

– o Moinho Pequeno (Aboboreira);

– o Moinho do Miguel (Almeirinho);

– o Moinho Monte Godel (Antas);

– o Moinho José Moleiro (Caneira Nova);

– e o Moinho Alto de São Pedro (Livramento).

Coreto

– o Coreto (Livramento), cuja inauguração foi noticiada pelo jornal “O Século” de 9 de Setembro de 1922. Em alvenaria e ferro, possui cobertura do tipo pagode.
Nele se verifica a arte de trabalhar a pedra e o ferro, tudo por conta da população e amigos desta.

Fontes e
Fontanários

– a Fonte Azeiteira ou Vale da Chica (Antas);

– a Fonte das Barras (Barras);

– o Fontanário (Barras), na berma da estrada;

– o Fontanário do Cocho (Livramento), no Largo do Cocho (que, na terminologia alentejana, significa um pedaço côncavo de cortiça, por onde se bebe água nas fontes), com a seguinte inscrição “ESTE / HE DE N. / SRª DO LI / VRA M.TO FOI / F.TO Nº DE / 1745”.

– e o Fontanário Pão Coito.